Sal de ervas
Ao longo de milhares de anos antes do ser humano dominar a extração do sal, a humanidade apenas consumia o que continha nos alimentos encontrados na natureza. Nessa época o consumo não ultrapassava 1 (um) grama de sal por dia.
O sal foi moeda–mercadoria, de difícil obtenção, principalmente no interior dos continentes. Os impostos e os monopólios do Sal resultaram em guerras e protestos na China e até partes da África.
A sobrecarga de atividades da população contemporânea fez com que a mesma deixasse de lado o hábito de uma alimentação saudável. Ganharam espaço os alimentos industrializados e de fácil preparo com grande quantidade de aditivos químicos em sua composição. Uma alimentação saudável deve ser baseada em práticas alimentares que assumam o significado social e cultural dos alimentos como fundamento básico, além da busca por uma correta nutrição alimentar. Nisso participa o sal.
Sabe-se que o ser humano não pode viver sem o sal. Biologistas afirmam frequentemente a importância do cloreto de sódio para a manutenção do metabolismo e do equilíbrio do sistema imunológico ou de defesa. Porém o consumo excessivo do sal pode acarretar em uma série de problemas cardiovasculares, como explica o professor da UERJ, Antônio Sanjuliani: “Ele induz, principalmente, o aumento da pressão arterial, que é a principal variável responsável pelo derrame cerebral, pelo infarto do miocárdio, pelas doenças coronarianas e pelas doenças renais.”.
O que deve ser levado em conta na hora de manter uma alimentação saudável: A cultura da alta ingestão de sal ou a busca por uma alimentação saudável e saborosa, de acesso a população em geral?
2. JUSTIFICATIVA
O corpo humano possui cerca de 250 gramas de sal quando adulto. Devido a perda natural com o passar do tempo, faz-se necessário sua reposição. O sódio regula o equilíbrio da água e do Ph do corpo, melhorando desse modo a transmissão dos impulsos nervosos, mantendo o balanço de fluídos e eletrólitos e