Saiba como ruídos em excesso prejudicam sua saúde
Por Lívia Souza e Thaís Camargo
Buzinas, britadeiras no asfalto e conversas ininterruptas. Esses são apenas alguns dos ruídos que já fazem parte da nossa rotina. É isso mesmo. O barulho passa até despercebido por quem mora nos centros urbanos. Entretanto, é preciso ficar alerta aos sons elevados que podem ser evitados, como o volume da televisão ou do fone de ouvido. “A perda da audição ocorre por uma junção de fatores. Os ruídos do dia a dia, como as buzinas, e os ambientes de trabalho barulhentos são causas de surdez”, afirma o otorrinolaringologista Fernando Oto Balieiro do Hospital Edmundo Vasconcellos. “Mas, a pessoa tem de apresentar certa predisposição genética para isso”, completa.
A máxima que diz que “é melhor prevenir do que remediar” encaixa-se perfeitamente na preservação da audição. Portanto, a busca por lugares silenciosos é necessária e tem a importante função de dar “repouso” aos ouvidos.
Para a astróloga e psicoterapeuta Eunice Ferrari, o silêncio tem a função de equilibrar o organismo, sem ele é inevitável o surgimento de doenças mentais e físicas. “Estamos rodeados de buzinas, vozes, ordens, cobranças, gritos. O barulho, seja ele interno ou externo, faz parte de nossa rotina diária e isso afeta diretamente o sistema nervoso central”, explica. Segundo Eunice, os ruídos em excesso acarretam os mesmos efeitos do estresse, por exemplo: elevação da pressão arterial, aumento do metabolismo, dilatação das pupilas, aumento na taxa de glicose no sangue e por aí vai.
Para reverter esse quadro, a receita da profissional, que também é professora de meditação, é o silêncio. “Escolha um local silencioso onde você possa respirar controladamente, suspirar se preciso for, fechar os olhos e entregar-se a si mesmo.” Ela propõe que a experiência seja feita durante um mês, depois disso, garante que a meditação fará parte de sua rotina. “Relaxe, desligue todos os aparelhos que emitam qualquer tipo de som.