Pré-projeto
O trânsito da região metropolitana do Recife enfrenta grandes dificuldades no excesso de automóveis que trafegam pela cidade, pois, com o crescimento da população, a preferência pelo transporte individual se torna ainda maior. Esta postura, portanto, contribui para a crise de mobilidade urbana existente nas principais cidades do país. Recife é uma das capitais que não suportam mais os frequentes problemas de trânsito. O trânsito excessivo gera consequências muito mais graves do que atrasos e transtornos enfrentados diariamente pelos motoristas, os congestionamentos custam muito dinheiro, prejudicam a saúde e atrapalham o crescimento do país.
1.1 Contexto e problematização
O trânsito se tornou uma calamidade que vai muito além do estresse diário. Os custos provocados por este problema só aumentam, causando assim, um forte impacto negativo na estrutura econômica da cidade e do país, no bolso e na qualidade de vida das pessoas. Os congestionamentos geram prejuízos que contribuem para a perda da competitividade de uma cidade frente, aquelas cidades que tomaram a decisão por enfrentar a crise de mobilidade urbana. De acordo com a CTTU, atualmente, o Recife possui uma frota de 565 mil veículos registrados no município. Diariamente circulam 800 mil veículos. Na última década, a cidade teve um aumento de 61% na sua frota, consequentemente, houve uma forte pressão no sistema viário. Os números continuam aumentando e em média, temos a entrada de aproximadamente 4 mil veículos novos por mês. Os graves problemas encontrados no trânsito tais como: acidentes, a impunidade, a saúde, a ineficiência e a iniquidade dos recursos públicos, precisam ser combatidos com vigor, para que o país possa desfrutar de uma melhor qualidade de vida para seus habitantes e melhorar o desempenho da sua economia, mas para isso é necessário que haja um bom planejamento na construção de uma infraestrutura de transportes. Considerando essa situação pretende-se com esse estudo