Safari da estratégia
1.1. Escola de Configuração
A Escola de Configuração apresentada por Mintzberg, Ahlstrand e Lampel, descreve a estabilidade relativa da estratégia dentro de determinados estados e contextos, que normalmente são seguidos por um processo de transformação.
No Quadro, estão apresentados alguns conceitos e ênfases dos diversos autores da Escola de Configuração.
2.2. Premissas da Escola de Configuração
As premissas da escola de configuração acabam por abranger as das outras escolas, cada uma em um contexto bem definido.
2.1. Na maioria das vezes, uma organização pode ser descrita em termos de algum tipo de configuração estável de suas características: para um período distinguível de tempo, ela adota uma determinada forma de estrutura adequada a um determinado tipo de contexto, o que faz com que ela se engaje em determinados comportamentos que dão origem a um determinado conjunto de estratégias;
2.2. Esses períodos de estabilidade são ocasionalmente interrompidos por algum processo de transformação – um salto quântico para outra configuração;
2.3. Esses estados sucessivos de configuração e períodos de transformação podem ordenar- se ao longo do tempo em sequências padronizadas, por exemplo, descrevendo ciclos de vida de organizações;
2.4. Portanto, a chave para a estratégia é sustentar a estabilidade ou, no mínimo, mudanças estratégicas adaptáveis a maior parte do tempo, e reconhecer periodicamente a necessidade de transformação, sendo capaz de gerenciar esses processos de ruptura sem destruir a organização;
2.5. Deste modo, o processo de geração de estratégia pode ser de concepção conceitual ou planejamento formal, análise sistemática ou visão estratégica, aprendizado cooperativo ou politicagem competitiva, focalizando cognição individual, socialização coletiva ou simples resposta às forças do ambiente; mas cada um deve ser encontrado em seu próprio tempo e contexto. Em