Saberes da Docência e a Reflexão sobre a Prática Pedagógica
Dentro de uma escola, há uma série de planejamentos para que o seu funcionamento ocorra de uma maneira eficiente e organizada. Um professor dedica tempo e estudo preparando-se para trabalhar de acordo com o currículo escolar, com tais atividades, tais projetos, etc. Segundo Duarte (2009 p. 04), dentro de uma visão construtivista, o professor está totalmente desautorizado e, cada vez menos sendo visto como um profissional.
Porém, acredito que, um profissional da educação, praticante do construtivismo, não entre em uma sala de aula e se mantenha apenas como um mero espectador da ação educacional, sendo guiado pelos interesses dos alunos e permitindo que os mesmos ditem o que será trabalhado naquele dia.
Penso que, um professor, não deixará de ser profissional pelo fato de valorizar a necessidade de conhecer profundamente cada um de seus alunos, para saber e considerar o que já sabem e ajudá-los naquilo que ainda necessitam se aprimorar.
O autor (Duarte) se opõe a prática do aprender a aprender, considerando que, o desenvolvimento do pensamento ocorreria independentemente do conhecimento que o sujeito viria a adquirir, ou seja, o que o aluno aprende não é tão importante quanto à forma que ele aprende. Penso que, a forma como um aluno aprende se faz tão importante como o conteúdo do aprendizado. Aprender a aprender nada mais é do que ensinar o aluno a aprender com autonomia, dando atenção ao que ele tem maior dificuldade. Se o objetivo principal do construtivismo fosse, deixar que uma criança aprendesse sozinha sem o auxílio e a transmissão do conhecimento de alguém, penso que, não seria, então, necessário professores capacitados e aptos dentro de uma sala de aula. Dentro do construtivismo, é fundamental que o professor trabalhe com tomadas coletivas de decisão, trabalho em equipe, construção de uma rotina de trabalho eficiente, construção de projetos didáticos, entre