Sa de Coletiva Sa de P blica e Necessidades
Egry, EY, Oliveira MAC. Marcos Teóricos e Conceituais de Necessidades. In.: Egry EY, et al., eds. Necessidades em saúde na perspectiva da atenção básica. São Paulo: Dedone Editora, 2008.
Unitermos: Saúde Coletiva, Saúde Pública, Sistema Único de Saúde (SUS), Estado, trabalho, processo saúde-doença, capitalismo, necessidades, saúde.
No subcapítulo 1.1 “Considerações a respeito da Saúde Coletiva”, as autoras analisam a Saúde Pública e suas diferenças com a Saúde Coletiva: enquanto a primeira, utilizando a ótica do Estado, identifica no processo saúde-doença apenas causas etiológicas, a segunda surge de uma crítica ao positivismo da Saúde Pública como uma tentativa de ampliar as práticas e conhecimentos em saúde adicionando uma consciência crítico-reflexiva nos profissionais, além de buscar participação de grupos sociais; a Saúde Coletiva é fundamentada no materialismo histórico e dialético (MHD), utilizando uma visão marxiana de mundo.
A Saúde Coletiva surgiu com a participação da Medicina na transformação da nova organização social devido ao modo de produção capitalista (trabalhador saudável= maior produção), levando à criação das áreas de Sanitarismo (preservação e aumento da força de trabalho) e Patologia Social (medidas sanitárias para populações carentes). Egry, Oliveira e Fonseca finalizam afirmando que a Saúde Coletiva no Brasil, por surgir quase vinte anos após a constituição do Sistema Único de Saúde (SUS), não foi totalmente implementada.
Já no subcapítulo 1.3 “Marcos Teóricos e Conceituais de Necessidades”, os diferentes conceitos de saúde são abordados, embasando-se em autores como Heller, Bradshaw e Luiz Carlos O. Cecílio. Inicialmente, utiliza a definição de necessidade como um desejo consciente de um objeto, sendo este um produto social; em seguida divide