Rupturas na arte do moderno ao contemporaneo
Essa nova classe social necessitava de uma nova forma de arte para se legitimar culturalmente. A arte acadêmica, as belas-artes com regras impostas pela academia e talhadas aos moldes da antiga aristocracia, passa a dar lugar a propostas construídas por artistas que surgem em movimentos e contextos singulares.
Nesse momento, as conquistas da cor e do espaço plano constituíram alguns dos aspectos fundamentais, dentre outros,para a emergência da pintura moderna. A fotografia exerceu também um papel significativo para as mudanças que ocorreram na pintura.
“A fotografia liberou os artistas, até então incumbidos de registrar nas telas pessoas, paisagens e fatos históricos para a posteridade. Agora a fotografia podia cumprir essa função, dando ao artista a liberdade de criar e realizar novas pesquisas e experimentos com seus pincéis, suas mãos e seus olhares.” (CANTON, 2009)
Todos os movimentos que eles criaram, independentemente de suas singularidades, estão ligados às noções de novo e ruptura.” (CANTON, 2009)
A trajetória da pintura na Arte Moderna
Os pintores procuram novas poéticas, voltou-se para a planaridade, a única condição que a pintura não partilhava com nenhuma outra arte.
A consciência da tela plana, de seus limites e rendimentos inaugura o espaço moderno na pintura, verificado inicialmente com a obra de Éduard Manet (1832 - 1883).
As pesquisas de Manet são referências para o impressionismo de Claude Monet (1840 - 1926), Pierre Auguste Renoir (1841 - 1919), Edgar Degas (1834 - 1917), Camille Pissarro (1831 - 1903), entre outros.
Os impressionistas abandonam as lições acadêmicas, deixam seus ateliês e passam a pintar ao ar livre, buscando captar as luzes naturais e as impressões pessoais de paisagens, pessoas, objetos, cenas cotidianas. (CANTON,