ruptura do naturalismo
Os vinhos do Chile vêm ganhando destaque nos últimos anos por sua ampla qualidade e pela ampla gama de estilos, aromas e sabores. Um elemento determinante para a qualidade das uvas e,por consequência,dos vinhos chilenos é a diversidade de solos,uma verdadeira colcha de retalhos,com a presença de solos calcários,argilosos,arenosos,graníticos,de turfa,vulcânicos e muitos outros,formados a partir da mistura destes elementos citados. Um dos atributos do solo desse país é a ausência da filoxera, parasita do sistema radicular das parreiras, que quase destruiu os vinhedos da Europa no século XIX. Esse fato possibilita hoje, o encontro de videiras com mais de cem anos. A não existência da filoxera também permite o cultivo da parreira pelo sistema de pé franco, ou seja, sem utilizar o recurso da enxertia. Outra característica do país é a sanidade das uvas, em boa parte decorrente do emprego das águas puríssimas, obtida a partir do degelo da cordilheira dos Andes ou do subsolo. As barreiras naturais também têm influência nesse ambiente, tendo como componentes o deserto do Atacama ao norte, os glaciares ao sul, a cordilheira dos Andes a leste e o oceano Pacífico a oeste.
Existem cinco grandes regiões vinícolas, subdivididas em sub-regiões, conhecidas como Vales do Chile. De norte para Sul,estas regiões são Atacama,Coquimbo,Aconcágua,Vale Central e Sul.A região de Atacama tem pouco interesse para a produção de vinhos,sendo as uvas ali cultivadas uvas utilizadas para a produção de pisco ou para o consumo à mesa.
As variedades de uvas mais encontradas no Chile são as tintas Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, Syrah e Malbec e as brancas Chardonnay, Sauvignon Blanc, Riesling, Sémillon e Gewurztraminer. Uma atração hoje é a uva Carmenére, de origem francesa, quase extinta no mundo e existente em boa quantidade no Chile, que dá origem a um vinho interessante.
Norte
A região do Coquimbo, dividida em Vale do Elqui e