rugosidade
2 Rugosidade Superficial
2.1 Histórico
Quando o homem primitivo fabricou a ferramenta, ele já tinha conhecimento da importância do acabamento das superfícies. A peça usada para moldar ou afinar o corte devia possuir uma superfície de desbaste e o corte da ferramenta devia ser fino e regular. Depois , ele fabricou a primeira roda e , desde esse tempo , tem procurado a perfeição. A moderna industrialização, por razões econômicas, tornou os termos rugosidade superficial muito difundidos.
Pode-se dizer que somente no final deste século , o assunto começou a ser difundido em escala industrial. Deixou o laboratório de pesquisa e foi para a oficina para ser usado. Hoje ,os seus conceitos são empregados diuturnamente e os parâmetros de avaliação multiplicam–se , criando a necessidade de uma atualização constante.
Atualmente ainda é usado o controle visual , quando observamos o acabamento de uma superfície, e o controle tátil quando comparamos este acabamento com placas padrão de rugosidade. Entretanto esta prática nos fornece uma informação grosseira do estado da superfície examinada.
Após o uso dos sentidos humanos, foram utilizados os microscópios, que permitiam uma visão ampliada de uma porção da superfície examinada. Obtinha-se , assim, uma imagem que deveria ser julgada, sem ser possível estabelecer um valor numérico que a pudesse definir . Observava-se o espaçamento e a largura das irregularidade, mas não a sua altura. Havia a necessidade de observar a superfície sob um corte vertical , para se poder também avaliar também a altura das irregularidade . Foram empregados sistemas de corte óptico que consistiam em uma lâmina de luz que incide obliquamente à superfície e cuja reflexão era recebida por uma ocular ou mesmo uma tela de projeção, como em alguns projetores de perfis atuais.
Nesse exemplo , a resolução não é satisfatória ; além disso, não se podem usar certos critérios de avaliação que exijam cálculos. Os processos industriais requerem