rubeola
CID 10:B06
CONCEITO
Segundo Pedro Pinheiro (2009), é uma infecção viral, contagiosa, que acomete principalmente crianças. É uma doença habitualmente benigna, porem pode causar serias complicações quando adquirida durante a gravidez.
A síndrome da rubéola congênita SRC ocorre em pelo menos 80% dos bebês nascidos de mulheres que tiveram rubéola durante os três primeiros meses de gravidez. A infecção de uma mulher grávida pode ocasionar aborto espontâneo, morte do feto ou defeitos de nascença no bebê que podem incluir surdez, cegueira, catarata, defeitos cardíacos, retardamento mental e danos ao fígado ou baço. Alem dos defeitos morfológicos, 1 em cada 5 mulheres infectadas sofre aborto nesta fase. Em vários paises do mundo é permitido o aborto em casos de rubéola no 1º trimestre.
Recém nascidos com rubéola congênita pode transmitir o vírus por até um ano, portanto é necessário evitar o seu contato com gestantes não imunizadas.
Infecções contraídas após a 20º semana trazem pouco risco de mal formações, mas existe a possibilidade de transmissão da virose para o feto, geralmente estas crianças nascem com baixo peso, mas sem defeitos congênitos.
Nas grávidas a sorologia é muito importante, caso seja IgG negativo, deve evitar contato com pessoas com sintomas de virose e com IgG reagente não corre risco de contrair rubéola durante a gravidez.
O agente infeccioso da rubéola é um vírus pertencente ao gênero Rubivírus, família Togaviridae. Seu único hospedeiro é o homem.
De acordo com a Secretaria de Vigilância em Saúde/MS (2008), a transmissão se da pelas vias aéreas, através de perdigotos (gotículas de saliva), espirros, tosse, beijo ou através de contato direto com o paciente. A transmissão indireta mesmo sendo pouco freqüente ocorre mediante contato com objetos contaminados, com secreções nasofaringeas, sangue e urina.
O período de incubação em geral varia de 14 a 21 dias e o período de transmissibilidade é aproximadamente de 5 a 7 dias após.
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