Rubéola
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
ENFERMAGEM
6º SEMESTRE TURMA A - 2013
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
HISTÓRICO DA DOENÇA
Em 1815, a rubéola foi reconhecida como doença com a descrição "exantema confundível com a escarlatina". O nome rubella foi mencionado pela primeira vez em 1866.
Em 1938, foi demonstrado que a infecção tem origem virótica e em 1966, começaram os primeiros estudos para a fabricação de uma vacina a partir de vírus atenuado.
Em 1970, as vacinas começaram a ser utilizadas em escala comercial em diversos países.
HISTÓRICO DA DOENÇA:
No Brasil, a rubéola pós-natal é uma doença de notificação compulsória desde
1996. A vacina contra rubéola (vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba) foi implantada em 1992, sendo atualmente aplicada aos 12 meses de idade, com um reforço entre quatro e seis anos de idade.
DESCRIÇÃO:
Doença de notificação compulsória, exantemática aguda, viral, de alto contagio, acomete principalmente crianças. A importância clínica e epidemiológica da rubéola deve-se a possibilidade da transmissão vertical da mãe para feto, que pode resultar em complicações da gravidez (aborto e natimorto) ou na ocorrência da
Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), que se apresenta através de malformações congênitas
(surdez, catarata congênita, glaucoma congênito e malformações cardíacas, dentre outras).
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Exantema máculo-papular inicio na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se para o tronco e membros, apresenta febre baixa e linfadenopatia retro-auricular, occipital e cervical posterior.
Complicações podem ocorrer com maior frequência em adultos, como: artrite ou artralgia, encefalites
(1 para 5 mil casos), hemorragias
(1 para 3 mil casos).
AGENTE ETIOLÓGICO:
Vírus RNA, gênero rubinivírus, família togaviridae.
RESERVATÓRIO:
Homem
PERÍODO DE INCUBAÇÃO:
Varia de 14 a 21 dias. Em média dura