Rousseau
Antecipa o ideário da revolução Francesa – é um filósofo político
Grande teórico da educação – provoca uma “revolução copernicana”, colocando a criança no centro dos interesses pedagógicos e enfatizando suas características específicas, diferentes das dos adultos
Construiu seus ideais filosóficos a partir da própria experiência de vida (nasceu em Genebra; viveu, quando adulto, na França – sociedades contrastantes). (Monroe, p. 254-255)
A partir de sua concepção política é que se deve interpretar seu pensamento pedagógico: o homem em estado da natureza é bom, a sociedade é que o corrompe. Refere-se à sociedade concebida por Voltaire e seus adeptos – sem religião, onde a população não tinha vez; com predominância de uma aristocracia intelectual;... “Uma sociedade intelectual, polida, conservando sua identidade por um feio formalismo e sua moralidade por uma observância escrupulosa de regras rígidas, aceitava a razão como guia do pensamento, o materialismo como padrão de moralismo e o interesse próprio como princípio de ação” (p. 254).
Assim concebida, a civilização é, para Rousseau, uma maldição. Em sua concepção política, “critica o absolutismo e elabora os fundamentos da doutrina liberal”, idealizada na obra Contrato Social, através do qual o povo mantém sua soberania perante o governo que elegeu. A lei deve se constituir como resultante da vontade geral, em função do interesse comum. A esta lei o cidadão deve respeito e obediência. Assim, “liberdade e obediência são pólos que se completam no homem que vive em sociedade” (Aranha, p. 157).
Autor das obras:
- Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens
- Do contrato Social
- Emílio ou da