Rousseau
Isabella Furtado Marques*
Lívia Cristina Silva Reis*
Margarida Cadilhe Saraiva Carvalho*
Nádia Suelem Rodrigues Silva*
Raniele Sampaio Costa*
Thaís Cunha Melo*
RESUMO
A obra Ensaio sobre a origem das línguas (1759) de Jean-Jacques Rousseau estabelece não somente um estudo acerca da origem e evolução das línguas, mas também do desenvolvimento racional do Homem, pois sendo a língua a primeira instituição social, o ser humano se transforma na medida em que a linguagem e a sociedade se transformam. De tal modo, o filósofo evidencia que o desejo e a necessidade de comunicação levaram o Homem a buscar meios de interação. Todavia, não foram as necessidades físicas que originam as primeiras línguas, mas a livre expressão dos sentimentos. Além disso, Rousseau explicita que as adversidades da natureza e os meios de subsistência influenciaram na diferenciação das línguas. Com isso, o desenvolvimento linguístico – principalmente com a criação da escrita – substituiu a linguagem afetiva e espontânea pela linguagem exata e metódica para atender as necessidades e os interesses da sociedade. Portanto, o presente artigo tem como objetivo discutir a formação e a evolução das línguas, tendo por enfoque o processo de transição da língua passional à racional.
Palavras-chave: Rousseau. Origem. Língua. Expressão. Racional.
RÉSUMÉ
Le travail “Essai sur l'origine des langues” (1759) de Jean-Jacques Rousseau établit non seulement une étude de l'origine et de l'évolution de la langue, mais aussi le développement rationnel de l'homme comme étant la langue la première institution sociale, étant humain devient en ce que la langue et de la société deviennent. De cette façon, le philosophe démontre que le désir et le besoin de communication a conduit l'homme à chercher des façons d'interagir. Cependant, aucun des besoins physiques qui proviennent premières langues, mais la libre