Rousseau
Educação, bondade, liberdade o homem realmente livre faz tudo o que lhe agrada e convém basta apenas deter os meios e adquirir a força suficiente para realizar os seus desejos.
Quem faz o que quer diz Rousseau é feliz quando basta a si mesmo.
Qual liberdade poderia existir quando o homem cujas forças são limitadas se vê impotente diante das paixões de seus desejos.
Para o autor do contrato social a dependência a vontade particular.
Ser livre não seria mais fazer o que se quer, mas sim não estar submetido a uma vontade particular.
Para Rousseau, contudo os homens jamais viverão numa sociedade onde as leis da natureza eles podem na melhor das hipóteses, receber uma educação que leve em consideração uma forma de liberdade que lhes é mais acessível e racional.
A educação deve ser ao mesmo tempo pela e para liberdade da criança e criar a sua volta um clima propício para sua reprodução.
Com seu crescimento, a criança deve ganhar espaço para se deslocar com toda liberdade e praticar jogos que lhe possibilitem exercício dos membros.
Se há algum mal nessa atitude pedagógica, ele é negligenciável.
Se desejarmos que a criança mais tarde se comporte como um homem livre é preciso que ela seja desde o inicio senhora de suas próprias necessidades.
O bom educador não é aquele que torna a vida da criança fácil não é tampouco aquele que pratica um modo de vida espartano sem nenhuma consideração por seu ritmo de desenvolvimento.
Numa idade em que impera a fraqueza a criança deve sentir a sua debilidade e perceber que os choramingos são inúteis e os gritos não se transformarão em ordens.
Suas necessidades artificiais não podem encontrar nenhuma complacência por parte dos adultos