Rousseau e o Contrato Social
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Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra no ano de 1712, e morreu em 1778. Dotado de excepcionais qualidades de inteligência e imaginação, foi ele um dos maiores escritores e filósofos do seu tempo. Em suas obras, defende a ideia da volta à natureza a excelência natural do homem a necessidade do contrato social para garantir os direitos da coletividade. Seu estilo apaixonado e eloquente tornou-se um dos mais poderosos instrumentos de agitação e propagada das ideias que haviam de constituir mas tarde o imenso cabedal teórico da grande revolução de 1989-93 ao lado de Diderot, D’Alembert e tantos outros nomes insignes que elevaram naquela época o pensamento cientifico e literário da França foi Rousseau um dos mais dos mais preciosos colaboradores do movimento enciclopedista. Das suas numerosas obras, podem citar-se dentre as mais notáveis: Júlia ou A Nova Heloísa (1761), romance epistolar cheio de grande sentimentalidade e amor a natureza. O contrato social (1762) onde a vida social e considerada sobre a base de um contrato em que cada contratantes condiciona sua liberdade ao bem da comunidade procurando proceder sempre de acordo com as aspirações da maioria; Emilio ou Da Educação (1762), romance filosófico, no qual, partido do princípio de que o homem é naturalmente bom e má a educação dada pela sociedade, preconiza uma educação negativa como a melhor ou antes como a única boa ; As Confissões obra publicada após a morte do autor (1781-1788) e que é uma autobiografia sob todos os pontos de vista notável
Contrato Social “O Contrato Social” inicia um debate político e social que ainda não terminou, legitima o poder e funda a sociedade civil. Elabora os princípios do direito político, cuja autoridade não deve repousar sobre a autoridade paterna, no poder teocrático, nem na tirania, mas exclusivamente no governo formado através de um pacto social, com cujos princípios deveriam cada cidadão se comprometer individualmente, mediante renúncia de sua liberdade