Rotatividade
Danilo Chamas / Fotomontagem iG
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Esse movimento é explicado por uma conjunção de dois fatores: aquecimento do mercado e falta de mão de obra qualificada. “Estamos com uma carência muito grande de pessoas capacitadas no Brasil. Por isso, quando o mercado se aquece, a minoria mais talentosa fica muito disputada, gerando um aumento das ofertas e valores oferecidos”, explica Marcos Braga, presidente da HSM. “Isso leva a uma maior rotatividade nas empresas.”
Segundo o Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (Ipea), os jovens são os mais prejudicados pela rotatividade no emprego. No período de 12 meses, o entra e sai de jovens de 15 a 18 anos aumentou 73,5% em dez anos. A taxa passou de 41,2%, em 1999, para 71,4%, em 2009, último dado disponível da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Motivações
Daniel Maldaner, consultor da Muttare – consultoria de gestão –, afirma que é fundamental que o profissional sinta que pode colaborar com a empresa e gerar impacto nos resultados. “Em algumas companhias, de estrutura mais rígida, os funcionários são contratados para desempenhar determinada atividade. O que sai disso, não cabe a ele.” Essa rigidez pode desestimular o profissional – e pode ser um caminho para a rotatividade.
Dar maior liberdade de