Rotatividade
A rotatividade de pessoal é a relação entre admissões e os desligamentos de profissionais ocorridos de forma voluntária ou involuntária.
Segundo Chiavenato (1999) a rotatividade de pessoal não é uma causa, mas o efeito ou conseqüência de certos fenômenos localizados interna ou externamente à organização, e que condicionam a atitude e o comportamento do pessoal.
Esses Fenômenos podem ser encontrados externo e internos. O fenômeno externo são: situação de oferta e procura de recursos humano no mercado, oportunidades de empregos no mercado de trabalho, etc. No fenômeno interno são: oportunidades de crescimento profissional, política salarial, cultura organizacional, política de benefícios, entre outros que pode envolver para o desligamento.
Lucena (2009) classifica a rotatividade em dois tipos: aquela controlada pela organização e aquela controlada pelo mercado.
No primeiro caso, a organização consegue reter e motivar os profissionais de melhor desempenho, mais qualificados e com potencial para crescerem e contribuírem mais efetivamente para o desenvolvimento da empresa. Ela identifica esses empregados, acompanha seu desenvolvimento, dá-lhes oportunidades de carreira, tendo em vista mantê-los satisfeitos, recompensados, reconhecidos, não desejando, portanto, deixar a organização. As saídas que acontecem são de empregados que não apresentam aquelas características de desempenho e de potencial.
A rotatividade controlada pelo mercado é exatamente o contrário: a empresa perde seus melhores profissionais para os concorrentes e para o mercado em geral, porque não dispõe de políticas e critérios para motivá-los e retê-los. Permanecem na organização aqueles que não têm competência para competir no mercado.
Para Milkovich (2013) a decisão de o funcionário deixar a empresa é influenciada por diversos fatores, alguns dificilmente controláveis pela organização, como taxa de desemprego, responsabilidade familiar e atração