Rosineide Resenha
Rosineide Francisca de Almeida1
Resenha crítica
Existem no Brasil muitas palavras para caracterizar a corrupção, dentre elas podem-se destacar, molhar a mão, mata-bicho, capilê, conto-do-vigário, jeitinho, mamata, negociata, por fora, taxa de urgência, propina, rolo, esquema, peita, falcatrua, maracutaia, etc. O número de expressões disponíveis parece ser maior no Brasil e em países onde a corrupção é visualizada cotidianamente. Originalmente, o termo corrupção procede do latim Corruptione e significa corrompimento, alteração, devassidão, perversão, suborno, contaminação, peita.
A corrupção, na linguagem política contemporânea, no entanto, continuamente adquire uma conotação negativa. De acordo com a história, a corrupção esteve associada ao conceito de ilegalidade, ou seja, corrupto eram caracterizados aqueles que não seguiam as leis existentes.
Conhecida como um fenômeno mundial e, de acordo com a declaração final do IV Fórum Global de Combate à Corrupção, realizado de 7 a 10 de junho de 2005 em Brasília, ela impõe “ameaças à democracia, ao desenvolvimento econômico e ao Estado de Direito”. Mesmo que a corrupção no Brasil esteja principalmente relacionada ao sistema político e ao modelo de desenvolvimento econômico, é possível visualizar uma linha de continuidade entre a vida cotidiana e a corrupção.
Essa percepção vem sendo constantemente estimulada por parte de jornalistas e políticos conservadores, os quais apresentam a corrupção como uma espécie de “lei da natureza”. Pode-se dizer que, a corrupção faz parte do sistema de poder, se tornando uma aliada em muitas áreas de trabalho dentro da sociedade e principalmente no sistema político brasileiro.
Percebe-se o quanto a corrupção é um assunto antigo e que envolve os diversos setores do país. De forma concreta, entende-se que, desde muito tempo muitas questões vêm sendo abordadas a cerca desse assunto. Esse tema traz uma grande polêmica, especialmente em um momento tão