romantismo em Portugal
Em Portugal, tal como na Europa, o romantismo manifestou-se também na pintura e na arquitetura. A evolução, na pintura, do neoclassicismo para o romantismo foi lenta e tormentosa, só tardiamente ganhou expressão entre nós. Não existiam mestres, o seu surgimento é o resultado do amor que os jovens artistas tinham à natureza.
Vários pintores se destacaram, mas Auguste Roquemont foi o primeiro a fixar na tela cenas de costumes populares. Tomás da Anunciação, João Cristino da Silva e Metrass são outros nomes importantes da pintura romântica.
O romantismo seria dividido em três gerações:
• 1º geração — As características centrais do romantismo viriam a ser o lirismo, o subjetivismo, o sonho de um lado, o exagero, a busca pelo exótico e pelo inóspito de outro. Também se destacam o nacionalismo, presente da coletânea de textos e documentos de caráter fundacional e que remetam para o nascimento de uma nação, fato atribuído à época medieval, a idealização do mundo e da mulher e a depressão por essa mesma idealização não se materializar, assim como a fuga da realidade e o escapismo. A mulher era uma musa, ela era amada e desejada, mas não era tocada.
• 2º geração — Eventualmente também serão notados o pessimismo e certo gosto pela morte, religiosidade e naturalismo. A mulher era alcançada, mas a felicidade não era atingida.
• 3º geração — Seria a fase de transição para outra corrente literária, o realismo, a qual denuncia os vícios e males da sociedade, mesmo que o faça de forma enfatizada e irônica (vide Eça de Queirós), com o intuito de pôr a descoberto realidades desconhecidas que revelam fragilidades. A mulher era idealizada e acessível.
• Subjetivismo: o autor trata os assuntos de uma forma pessoal, de acordo como que sente,