Inclusao
“Em 1529 Carlos V vencia Francisco I e o papa achava-se na condição de poder resolver o conflito religioso. Por isso, já na Dieta de Espira em março/abril de 1529, presidida por Ferdinando de Habsburgo, foi exigida a recatolização dos territórios. Contra isso protestaram os estamentos ditos evangélicos em 19 e 20 de abril. Desse ato resultou a designação protestantes.” (p36).
Depois de Augsburgo
“Uma lista elaborada por João Eck, que continha 404 afirmações heréticas dos “luteranos”. Diante disso Melanchthon viu-se forçado a reunir os Artigos de Schwabach e os Artigos de Torgau em um único documento, do qual surgiu a Confissão de Augsburgo, documento básico para a teologia luterana.” (p37).
“O texto alemão da Confissão de Augsburgo foi lido pelo chanceler da Saxônia eleitora. Em 3 de agosto, o imperador ordenou que fosse lido o texto da Confutatio, uma declaração solene sua que revidava o texto da Confessio Augustana. E exigiu do papa a convocação de um concílio. A Cúria rejeitou a convocação do concílio. Em 19 de novembro de 1530 saiu a resolução final da Dieta; os da nova fé receberam tempo até abril de 1531 para se posicionar sobre os pontos em que havia divergência; ficaram proibidos de introduzir novas doutrinas; não podiam impedir a recatolização dos territórios. Os representantes da velha fé decidiram implantar as decisões do Edito de Worms. A possibilidade de uma guerra religiosa era iminente.” (p37).
“Em 13 de outubro de 1534, Alessandro Farnese foi eleito papa, mudando seu nome para Paulo III. Paulo III