Romano
Em princípio, no período da República em Roma sua organização social de classes era dividida entre Patrícios, Plebeus e escravos, em que os que exerciam poder político, e usufruíam de uma educação melhor eram apenas os Patrícios, e esta era de cunho patriarcal familiar, tendo como objetivo a formação de guerreiros, políticos e agricultores, mas com as crises recorrentes ao abuso, e número exíguos de escravos, se torna dificultoso o manuseio da terra, com isso surge propostas de alforrias a estes, e em consequência “escravos, e pequenos proprietários de terra (que foram falidos pelo desemprego), passaram a se dedicar ao comércio e ás indústrias¹”, e da mesma forma que este tipo de classe comerciante enriqueceu-se na Grécia, não foi diferente em Roma, surge então à necessidade de uma educação que atenda também a esta camada social, irrompendo uma massa de professores: os lugismaster, gramáticos e os retores, que vão instruir os filhos destes mercadores e também patrícios para a formação de civis romanos de acordo como o fluir das leis e lutas das camadas sociais.
Como citado a educação em princípio era familiar, pois como os que exerciam poder sobre os subordinados e na conformação política eram latifundiários, eles preparavam suas crianças desde o trabalho manual de aragem, passando para a política até a guerra, para continuarem a exercer seus domínios, pois uma vez que toda economia era fundada na agricultura, quem exercia o maior poder era quem tinha grandes extensões de terra.
E ao longo da expansão territorial romana houve a mistura e influência de culturas, e Roma ao se deparar como uma cultura superior a sua, a grega, vai ao poucos cedendo, e aceitando certas características desta, e refletindo, sobretudo, na educação e literatura com a filosofia helênica, surgindo maior simpatia pela música, dança. Influenciando o eclodir das escolas primárias, secundárias e terciárias, ensinamentos privados por alguns gregos imigrados, ou seja,