Os Romanos
Os romanos acreditavam em vários deuses. A grande parte dos deuses romanos foram retirados do panteão grego, porém os nomes originais foram mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses possuíam qualidades e defeitos de seres humanos, além de serem representados em forma humana. Os romanos cultuavam também os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados dentro das casas e protegiam a família.
Os romanos tinham uma série de rituais, em todos os setores na vida romana, ou seja, no governo, na guerra, no direito, tudo tinha um cunho religioso. Por exemplo, antes de algum confronto bélico havia um ritual com leituras sagradas, dando chance ao seu oponente de se retratar de alguma forma, para tanto era dado um prazo, caso a guerra acontecesse novo ritual era feito antes do confronto.
A religião oficial resistia as inovações ou admitia sua existência apenas quando comprovadamente importantes. Nas províncias orientais do Império Romano, os imperadores vivos eram saudados como deuses.
A flexibilidade religiosa romana facilitou para que o império crescesse, pois em muitos casos os romanos adotavam deuses de povos dominados. No império, a religião ganhou um caráter cívico, em que o povo tinha que adorar o deus que imperador preferia.
O cristianismo nasceu com Jesus, um judeu pobre, que dizia ser filho de Deus. Jesus foi combatido pelos judeus, que não acreditavam que ele era o messias tão esperado, e pelos romanos, pois Jesus pregava uma religião monoteísta. A princípio converteram-se ao cristianismo apenas os pobres, que viam em Jesus a esperança de uma vida melhor, uma vida no reino de Deus.
Incomodados com o crescimento do Cristianismo e com os mistérios que envolviam os cristãos que se negavam a participar das cerimônias religiosas realizadas pelos romanos bem como aceitar que o Imperador fosse um dos representantes dos deuses na terra, as perseguições