Romanização
Introdução 2
No inicio 3
Divisão administrativa 3
A Língua 4
As estradas 4
As cidades 5
Aspectos Económicos 6
Bibliografia 7
Introdução
A romanização da Península Ibérica
‘Por romanização entende-se a alteração das estruturas socioeconómicas, linguísticas e culturais efectuada pelos Romanos nos territórios que conquistaram’.
Os seus exércitos invadiram a Península Ibérica no século III antes de Cristo, com o intuito de travarem a expansão dos Cartagineses, que constituíam uma séria ameaça ao domínio do mundo mediterrâneo pretendido por Roma. No entanto, a conquista da parte ocidental da Hispânia foi árdua, só terminando com o final da guerra contra os Galaicos, Ástures e Cântabros (29-19 a. C.).
Os momentos mais importantes da resistência lusitana aconteceram sob o comando de Viriato e Sertório. Embora as acções de Décimo Júnio Bruto e de Júlio César tenham sido decisivas, a tomada do território apenas ficou concluída no tempo de Augusto, tendo os Romanos acabado por dominar política, militar e culturalmente toda a Península.
No período imperial, após a pacificação da Hispânia, a romanização progrediu mais rapidamente e estendeu-se a todo o território, se bem que de uma forma heterogénea: no Norte e Centro o processo foi mais lento e menos profundo.
Roma, mais do que submeter os povos pela força das armas, desenvolvia um processo de aculturação, o que levou à formação de sociedades onde, embora a diversidade fosse manifesta, havia uma matriz civilizacional comum. O exército desempenhou um papel importante no processo devido aos seus múltiplos contactos e recrutamento de tropas auxiliares entre os autóctones.
A cultura romana impôs-se através da abertura de escolas, da construção de estradas, da urbanização do território, pela incrementação do comércio e introdução de um novo sistema de exploração agrícola. O Latim vulgar tornou-se indispensável e