romanizaçao
Theodor Mommsen foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura de 1902, pela sua obra "História de Roma" onde pela primeira vez se leu o termo "Romanização" na descrição das ações de pensar, colonizar, controlar terras distantes e possuídas por outros povos "na formação do Império Romano".
Há estudos que explicam melhor a base de estudos de Mommsen e Haverfield, que são estudos baseados na teoria de Darwin. Através desses estudos tenta-se explicar a transformação de diversas culturas (a exemplo britânico) em uma cultura "romanizada".7
Theodor Mommsen, retratado por Louis Jacobi, 1863.
Escola Britânica - Haverfield[editar | editar código-fonte]
Arqueólogo, em seu trabalho "A romanização da Bretanha Romana" - publicado, pela primeira vez, em 1906 - Haverfield estabeleceu um modelo para o processo de mudança progressiva, "romanização", que tem muito em comum com os conceitos de "progresso" e de "desenvolvimento" próprios do século XIX e do início do XX, período em que o Império Britânico se estabelecia e necessitava de fundamentos positivistas encontrados na história do Império Romano para justificar suas práticas imperialistas na África e na Ásia.
Haverfield sugere que Roma manteve seu império de duas maneiras: organizando as defesas das fronteiras e intervindo no crescimento das "civilizações internas". O autor denomina de "Romanização" a maneira de não-romanos receberem uma nova língua, cultura, arte, estilo de vida urbana e religião. Suas duas conclusões sobre o processo foram: primeiramente, romanização, no geral, visa extinguir a distinção entre romanos e provinciais, em relação à cultura material, política e língua; como outra conclusão, é afirmado que o processo não foi igual em todo lugar e não destruiu, de uma vez só, todos os traços tribais e sentimentos "nacionalistas" dos conquistados.
O pós-colonialismo e os Nativistas[editar | editar código-fonte]
Nas décadas de 1970 e 1980, a