Romanização
Para a romanização, contribuíram fortemente dois factores: a expansão do latim (língua dos romanos, que se tornou a base das línguas românicas, e portanto do português) e a fundação de numerosas cidades. Na Península, o processo de conquista foi paralelo ao da romanização, e realizou-se desde as costas do mediterrâneo até ao interior e ao litoral atlântico.
Os principais agentes de aculturação peninsular foram, primeiro, os próprios soldados, que se fixavam com as famílias numa progressiva miscigenação com as populações locais, e também grande número de comerciantes. Foi por contactos deste género que os romanos conseguiram a progressiva instalação de um novo modelo de sociedade, modificando completamente as bases da economia, o tipo de povoamento, as formas de organização social, as técnicas de trabalho, os costumes das populações, as crenças e a própria língua. Embora não se possa falar de uma sociedade hispano-romana homogénea, pois na designação de um período de domínio romano de mais de seis séculos incluem-se fases de desenvolvimento muito distintas, não há dúvida de que a colonização romana veio atenuar as diferenças étnicas resultantes dos primitivos povoamentos.
Uma vez finalizada a conquista romana, a