Roma Imperalista
Romanização na África e Britânia
MENDES, Norma Musco. A experiência Imperialista Romana: Teorias e Práticas. Niterói: Tempo, 2005, vol. 9, nº8. A estrutura do Império Romano sobrevive na História apropriada de diversas maneiras ao longo do tempo. O imperialismo romano não consiste apenas como fenômeno político, mas vai além, com uma estrutura que engloba diversidades, pluralidades e singularidades. A autora faz uso de uma estrutura definida pelo antropólogo Barfield para caracterizar o processo complexo em que se dá a construção de um governo imperial. Um governo imperial se caracteriza, primeiramente, por uma administração da diversidade. Essa administração consiste em fazer uma exploração consciente e lógica da província dominada. É importante destacar que, para essa administração “explorativa”, deve haver uma interação entre elites do império central e as elites locais. Depois é necessário que haja um sistema de transporte, tanto para o comércio do centro imperial quanto para as forças militares. A construção de estradas e portos assegura isso. Em terceiro, se faz necessário um sistema de comunicação coeso, para que ocorra um fluxo de informações político-administrativas do centro imperial para as províncias e vice-versa. É necessário, também, o estabelecimento de fronteuras para que o centro imperial monopolize a força e imponha frente às regiões externas. Por último, a unidade do império através da disseminação ou imposição de padrões culturais do centro é a última das cinco características essências da estrutura de um governo imperial. A partir disso, a autora define imperialismo: É neste sentido que definimos o termo imperialismo como ação de pensar, colonizar, controlar