RICHARD, Rogers. Cidades para um pequeno planeta. Cap. 1 e 2. Editora GG Brasil, 2001. Em 1957, o primeiro satélite era lançado na órbita da Terra, com ele, a esperança de uma conscientização com base nos efeitos já causados e facilmente observados. Essa geração é a primeira a enfrentar, simultaneamente, a expansão da população mundial, a destruição dos recursos naturais e do meio ambiente. É necessário haver um equilíbrio entre população, recursos naturais e meio ambiente. O consumo humano atingiu níveis estratosféricos, as cidades ocasionam a crise atual. Uma das soluções teria a ver com arquitetos e urbanistas criarem um novo conceito de cidade, o autor acredita que tais cidades podem restaurar a harmonia entre humanidade e meio ambiente. O otimismo é o aumento da conscientização ecológica, da tecnologia das comunicações e da produção automatizada. O desenvolvimento sustentável atende as necessidades atuais sem comprometer as futuras gerações e dirigir ativamente no desenvolvimento em favor da maioria do mundo – os pobres (Relatório da ONU). A sustentabilidade deve ser a principal orientadora do moderno desenho urbano. Padrões de comportamento econômico e social que são causas principais da distribuição do equilíbrio ecológico. A ânsia com os limites e a expansão sem medir consequências que acabam marginalizando os pobres desses novos pensamentos de cidades perfeitas, condomínios, carros (sociedade de consumo). O número de moradores não oficiais superou o de moradores legais nos últimos anos. A partir do momento que existe tal desigualdade social, nada mais evidentes do que as privatizações ganharem força e acabarem causando mais danos no meio ambiente. A injustiça social impede uma cidade sustentável a partir do princípio que não existe harmonia urbana sem direitos humanos aplicáveis a todos. “São necessários novos conceitos de planejamento urbano para integrar as necessidades sociais.” A cidade se tornou um conceito distorcido, o que era pra ser