Robótica
É possível dizer, com base na história, que nos últimos séculos, no interior das conjunturas do iluminismo, das revoluções industriais e da Belle Époque, a conceito da robótica ganhou força nas novas tecnologias e evoluiu. Entre os séculos XVII e XVIII, os mecanismos robóticos começaram a serem desenvolvidos mais visivelmente. Vários desses mecanismos são dignos de serem descritos, embora alguns deles não se tratem de máquinas robóticas no sentido ordinário da expressão.
No decorrer desses séculos, foram construídos diversos dispositivos mecânicos com características robóticas. Jacques de Vaucanson, durante o século XVII, construiu diversos bonecos de tamanho humano que tocavam músicas com a finalidade de entreter. Henri Maillardet, em 1805, construiu uma boneca mecânica com a capacidade de desenhar quadros. Durante a revolução industrial, a robótica avançou significativamente. Foram criadas para a produção têxtil máquinas como a fiandeira de fusos múltiplos de Hargreaves (1770), a máquina de fiar de Crompton (1779), o tear mecânico de Cartwright (1785), o tear de Jacquard (1801), entre outras.
No século XX, a robótica passa a ser tratada como um objeto de estudo sério e passível de ser analisado cientificamente. Nas décadas de 1940 e 1950, importantes tecnologias foram desenvolvidas com profundo impacto na robótica. A primeira delas é o comando numérico. Ele, como se pode deduzir pelo nome, tem como principio o controle de uma máquina através de números. Essas máquinas têm como base o trabalho de John Parsons, que utilizava cartões perfurados contendo informações de disposição com a intenção de controlar o eixo de uma máquina.
Na década de 1950, surgem diversos trabalhos de destaque. Entre eles, estão trabalhos na área do telecomando. O desenvolvimento dos tele operadores, mecanismos de movimentação de dispositivos mecânicos por um usuário remoto, ocorreu principalmente como modo seguro de manipular substâncias tóxicas e radioativas.