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Como se não bastasse a onda de violência e criminalidade que atinge o país todo e o mundo, temos ouvido nos últimos tempos, muitas notícias de filhos que matam seus próprios pais em situações de extrema crueldade.
Pais e mães com filhos adolescentes ou pré-adolescentes têm recorrido a profissionais como psicólogos, psiquiatras e educadores, na procura de respostas e conselhos sobre o que fazer com seus filhos quando esses costumam apresentar problemas.Sendo que as maiores queixas ficam entre os comportamentos sociais inadequados e dificuldades de convivência familiar.
Olhando um pouco pra trás,nas gerações antigas a criança era tratada como um “mini-adulto”, sem direito a desejos e vontades, sem direito a quaisquer cuidados especiais em respeito à sua condição de criança.Porém,as gerações mais jovens, talvez tenham pecado pelo excesso, no sentido inverso, passando a tratar a criança como um “rei no trono”.
Antigamente, a criança era castigada ao fazer uma coisa que seus pais não concordassem.Só que em nossa atualidade,os pais podem até serem presos ao repreender seus próprios filhos.A Lei da Palmada,é um exemplo disso.
Outra lei que é possível perceber essa diferença,é a lei que proíbe o trabalho de menores de idade.Pois os pais de antigamente queriam ver os filhos trabalhando ainda crianças. O estudo ficava em segundo plano. E os pais de hoje preferem ver os filhos só estudando, porque trabalhar é assunto para só depois da faculdade.
Anteriormente,a autoridade dos pais sobre os filhos era exercida ao máximo. Eram autoritários e reprimiam todos os desejos. Os pais de hoje se acovardam diante do poder dos filhos. Existem crianças que batem de verdade nos pais e eles não sabem como reagir. Faz sucesso um programa da TV inglesa, “Super Nany” que ensina aos pais como se defender e sustentar regras para lidar com os filhos. Pais acovardados e sem autoridade era impensável antigamente. Alguns pais da nossa época justificam sua covardia como defesa para os filhos