Ritmo escapulo umeral
A soma dos movimentos nas articulações Acromioclavicular (AC) e Esternoclavicular (EC) é igual à amplitude de movimento na Escapulotorácica (ET). A clavícula gira em torno de seu eixo longitudinal e representa um fator fundamental da mobilidade do ombro. Quando essa rotação é impedida, a amplitude de movimento do complexo do ombro é restrita a 110º.
Ritmo Escapuloumeral: o úmero fornece 90º e 120º de elevação para o movimento umeral ativo e passivo, respectivamente. Após 30º de abdução e 60º de flexão, a proporção entre a rotação escapular para cima e o movimento umeral é de 1º/2º. Para cada 15º de elevação do úmero, há 5º de rotação escapular para cima e 10º de ação da Glenoumeral (GU).
Durante 180º de abdução do complexo cintura escapular – ombro, 60º de ADM ocorre na ET e 120º na GU.
O ritmo escápulo-umeral é definido como a seqüência das intervensões das articulações gleno-umeral e escápulo-umeral no movimento de abdução do ombro numa seqüência temporal, mensurando-se a contribuição de cada articulação na amplitude do movimento.
Nem sempre se encontra as mesmas informações sobre o ritmo escápulo-umeral, ocorrendo pequenas variações de um autor para o outro.
Primeiramente é a articulação gleno-umeral que entra em ação. Ela realiza o movimento de abdução até, aproximadamente, 30 graus, em decorrência da ação dos músculos deltóide e supraespinhoso.
Depois há a intervenção da articulação escápulo-torácica, que ocorre de 90 a 150 graus, através de uma rotação superior em função dos músculos serrátil, trapézio superior e inferior.
Alguns autores, como Norkin & Levangie (2008) atribuem um