Riso
Edson Vaz de ANDRADE
Licenciado em Física; Pós-Graduando em Educação em Ciências e Matemática - UFG
E-mail: edson.ucg@hotmail.com
Juan Bernardino Marques BARRIO
Professor do Instituto de Estudos Sócio-Ambientais – UFG
E-mail: juan@planetario.ufg.br
Palavras-chave: Livro didático; Vetores; Representação vetorial; Grandezas físicas vetoriais. JUSTIFICATIVA
O fato de conceber-se a Matemática como instrumento da Física, além da coerência com a tradição cartesiana, recebe reforço da própria idéia espontânea que se tem da linguagem. A Matemática, enquanto linguagem, empresta sua própria estruturação ao pensamento científico para compor os modelos físicos sobre o mundo. Os símbolos, gráficos, equações, retas, círculos, ângulos, vetores, dentre outros, são os códigos, diferente da linguagem falada, de palavras e sentenças.
Em geral, acredita-se que os estudantes não aprendem os conteúdos conceituais ministrados nos cursos de Física por insuficiência na formação matemática. Isto se explica em parte, na forma tradicional de conceber o ensino de
Física no Ensino Médio, limitando-se aos exercícios numéricos e aos problemas fechados de solução única. Nessa linha de pensamento, admitir que boa parte dos problemas do aprendizado da Física se localiza no domínio da Matemática reflete um posicionamento epistemológico ingênuo. No entanto, sua maior importância está no papel estruturante que ela pode desempenhar quando do processo de produção de objetos que irão se constituir nas interpretações do mundo físico.
Assim, devido à importância da compreensão/assimilação do conceito de vetor para a aprendizagem das grandezas físicas vetoriais, e das dificuldades encontradas pelos alunos do ensino médio no estudo desses conceitos pretende-se
nesta investigação analisar de que forma os livros didáticos de Física tratam deste conteúdo. Parte-se da concepção de que os