Riso
Desde a aurora dos tempos que o riso é objeto de estudo. Hoje, a comunidade científica já se rendeu aos seus benefícios, ao mesmo tempo que diversos estudos demonstraram o seu poder curativo, não só em estados de depressão ou stress, como também em caso de doenças de risco mortal, como a SIDA ou o cancro.
O riso gera endorfinas, isto é, as hormonas responsáveis pelo envio das mensagens do cérebro para os linfócitos e outras células encarregues de lutar contra vírus e bactérias. Por esta razão, médicos e psicólogos já "utilizam" o riso como terapia alternativa e complementar à medicina tradicional. É ainda cedo para conhecer os frutos da "terapia do riso" em países como o nosso, mas noutros, como os Estados Unidos, Canadá, França e Suíça, é já uma técnica comum.
Terapia do bom humor
A experiência demonstrou que as pessoas alegres e com bom humor vivem mais e melhor: o sentido de humor proporciona qualidade de vida e anima o sistema imunológico.
Um estudo realizado em França revelou que 30% das mulheres francesas riem às gargalhadas duas ou três vezes por dia, enquanto que a percentagem de homens que praticam este mesmo "exercício" não chega aos 20%. Uma conclusão possível é que as mulheres vivem mais do que os homens porque riem mais e são mais otimistas, algo de que fala o médico e psicólogo norte-americano Raymond Moody, na sua obra "O Poder Curativo do Riso", na qual associa diretamente o sentido do humor à longevidade. Este traço da personalidade é considerado como hereditário, combinado com fatores familiares e culturais e condicionado, igualmente, pelas experiências adquiridas ao longo da vida.
A tristeza e a apatia afetam o nosso sistema de defesas. Uma nova ciência, a psico-neuro-endocrino-imunologia, está a tentar revelar os complexos