Artigo: publicidade com as crianças
Resumo
Este artigo apresenta a relação da publicidade direcionada à criança e o que ela pode ocasionar na vida dos pequenos, problemas tanto físicos quanto psicológicos e problemas de relação familiar, por conta do excesso de exposição da criança à televisão onde a publicidade conversa de perto com ela podendo interferir em vários campos das suas vidas se elas forem consideradas abusivas.
Palavras-chave: Publicidade. Criança.
Introdução
A publicidade tem o intuito de propagar um conceito, uma ideia ou uma marca, informar sobre a existência e qualidade dos mesmos e estimular a compra. Há sempre a necessidade contra o desejo, necessidade são requisitos humanos básicos para sobrevivência, como alimento, vestuário, moradia etc., já desejo é o objeto que satisfaça essa necessidade.
A criança tem o poder de influir nas decisões de compra de uma casa, tornando-se alvo de interesse das propagandas, sendo 80% da influência de compra de uma casa vinda das crianças, sendo assim, elas começam a ser valorizadas quanto consumidores, são elas que ditam hábitos e consumos dentro de seus lares. Desde a década de 80 há um crescimento considerável dos programas infantis e o crescimento de sua importância na mídia, por isso crianças e adolescentes ocupam um lugar de destaque na mídia televisiva brasileira. A televisão é a mídia de maior preferência infantil, ela é a mídia mais consumida e a atividade de lazer mais frequente entre crianças e adolescentes. A criança brasileira é a que mais assiste televisão no mundo, média de 4 horas 51 minutos e 19 segundos. De acordo com Ana Lucia Villela é importante a criança ter desejos, só que a criança não sabe que esse desejo foi implantado nela, que não é um desejo real. Santos (2007, p.65) diz que “o remédio do século XXI tem sido o consumo, com o propósito de satisfazer desejos, suprir carências ou criar coragem para projetar ambições”.
Apoiando nisso, a publicidade tem uma grande influência na