Risco Financeiro
RA 130289-2
Risco Sistemático e Não-sistemático; Coeficiente Beta e Cálculo do CAPM
Resenha sobre a aula 3 de adaptação à Matéria de Planejamento e Controle Financeiro, ministrado pelo Profº Alberto dos Santos
São Paulo
2013
Risco Sistemático e Não-sistemático
Os conceitos de risco sistemático e não-sistemático possuem importância na teoria financeira porque são determinantes do comportamento do mercado. Seus efeitos são visualizáveis tanto pelos gestores quanto pelos investidores/especuladores e, de acordo com a teoria de eficiência de mercado, os efeitos de ambos seriam precificados imediatamente.
Risco Não- Sistemático: inerente a própria empresa ou a um determinado setor. Ou seja, fatos que afetam apenas o ativo em questão ou o setor em questão. Um exemplo disso seria uma greve no setor bancário ou quando os funcionários de uma única empresa fazem alguma paralisação ou, ainda, alguma mudança no padrão de consumo. A forma como é medido o risco não-sistemático é baseado no desvio-padrão dos retornos do papel em questão. A forma mais eficaz de se evitar o risco não-sistemático é através da diversificação de portfólio.
Risco Sistemático: refere-se ao risco de colapso de todo um sistema financeiro ou mercado, com forte impacto sobre as taxas de juros, câmbio e os preços dos ativos em geral, e afetando amplamente a economia. A medida utilizada para medir o risco sistemático é o índice de mercado.
Bem, mediante a natureza dos dois tipos de riscos, podemos pressupor uma relação no comportamento de ambos. Basicamente, se dizemos que o risco não-sistemático é diversificável e que o risco sistemático é o risco do mercado, se diversificarmos nosso portfólio a tal ponto que tenhamos proporcionalmente participação em todos os papéis que compõe o índice de mercado, estaremos expostos apenas ao risco sistemático.
Graficamente a relação se da conforme abaixo,