Rio piumhi
Quando somos questionados a respeito de preservação ambiental, logo lembramos dos desmatamentos, da poluição causada pelos carros, do lixo que geramos todos os dias em nossas casas e deixamos nos latões para serem recolhidos. Mas muitas das vezes não nos preocupamos nem um pouco para onde aquele material está sendo levado, e muito menos preocupados ficamos quando lavamos a louça de nossas casas ou quando tomamos um bom banho ou quando apertamos o botão da descarga. A água que escoa pelo ralo é a mesma que poliu nossos rios e que mais adiante poderá matar a sede de alguém. Tentarei mostrar, com esse trabalho, o que ocorre com um rio que corta a cidade de Piumhi, MG. O rio, ícone deste trabalho, chama-se Ribeirão Sujo, só pelo nome já dá pra imaginar o que se passa em suas águas. Esse rio nasce na Serra do Andaime, suas águas cristalinas descem a serra e ganham a cidade, aí começa sua triste história até desaguar no rio Piumhi. Logo ao cruzar a rodovia MG 050 o rio começa a receber esgoto doméstico, sem nenhum tratamento prévio. Além do mais, a população vizinha costuma jogar lixo dentro do rio, piorando cada vez mais suas condições. Sacolas plásticas, papelão, vidro, garrafas pet, encontra-se um pouco de tudo lá. Materiais que poderiam ser reciclados estão lá disputando lugar com alguns peixes e outros seres vivos que insistem em viver no rio. Como a cidade cresce cada dia mais rápido, as construções já estão quase “engolindo” o rio. A vegetação que existia próxima quase já não existe mais. Ao passar pela primeira ponte sobre o rio, notamos inclusive um sofá velho jogado, se acabando aos poucos, mais sacos plásticos e mais esgoto sendo jogado em suas águas. Animais mortos também são jogados nas águas