transposicao
A iniciativa de mudar o fluxo de um rio para que seja possível irrigar regiões áridas, não é especificamente uma novidade. Há várias partes do mundo, onde o ecossistema com clima seco são irrigados, livrando-os de uma situação emergente.
É o caso do Egito, Equador, Peru, China, Espanha, Austrália e Estados Unidos. Na experiência norte-americana na bacia do Colorado, na Califórnia, e a australiana apostou no sistema fluvial Murray-Darling, visto que foram apresentas técnicas ao ministério da integração nacional do Brasil, com a finalidade de poder ajudar o projeto nordestino, a transposição do rio São Francisco.
Na China, o país pretende gastar mais de 60 bilhões de dólares para desviar águas de rios na região sul e abastecer o norte árido, onde vive a maior parte da população,
A bacia hidrográfica do rio Colorado, nos Estados Unidos, abrange um vasto programa de irrigação, abastecimento de cidades, hidrelétricas e turismo. Só para se ter uma ideia, no Estado de Utah, um dos estados beneficiados pela transposição, 43% da água são usadas para a agricultura. No caso australiano, cerca de 70% da água bacia é usada para irrigação.
Os dois projetos têm uma mensagem implícita para os idealizadores da transposição do São Francisco. Do início das discussões até o efetivo início das obras, as discussões duraram entre 70 e 80 anos e envolveram todos os estados que seriam beneficiados.
Esses projetos também apresentam problemas, nos dois casos mostram também que os projetos de aproveitamento hídrico não estão protegidos de consequências climáticas. Em 2004, os Estados banhados pelo rio Colorado foram vítimas de uma grande seca, principalmente, o Estado do Arizona. Como consequência, houve reajuste da distribuição de recursos hídricos para os anos seguintes. Em 2007, foi a vez dos agricultores australianos sofrerem com uma seca recorde, com um dos menores níveis já vista no bacia Murray-Darling. O governo australiano acabou gastando US$ 2