rio negro
Santos Novaes, o Diretor Comercial, Julio Siqueira Campos e o Diretor Industrial, Marcos Roberto
Magalhães.
Novaes é acionista majoritário da empresa, importando-se apenas com sua situação financeira e com seu status social. Campos está ligado ao setor de vendas. Fica a seu cargo as comissões sobre as vendas próprias e dos outros vendedores, no que tem demonstrado excesso de interesse. Divide o número de ações com o terceiro diretor, Magalhães. Este é voltado para a Produção, porém levando em consideração as condições de seus subordinados. Constantemente supervisiona a fabrica, porém, em alguns casos de falha técnica, não respeita a autoridade do mestre, dirigindo-se diretamente ao operário. O Departamento de Compras está sob a gerência de Luiz Alves de Macedo, que executa suas tarefas, sem nenhum planejamento ou controle e sem interesse pelo cargo que ocupa. Só funciona quando pressionado pelas circunstâncias. Seu procedimento acarreta problemas para os demais setores da empresa, pois não se coordena nem com o setor de almoxarifado. Falta-lhe técnica de compras e sua função é independente, sem nenhum superior. Sua permanência dentro da empresa, apesar desses problemas, é devida a estreita amizade com o Diretor Indústria. O Departamento Técnico está subordinado ao Diretor Industrial e apresenta sérias deficiências na elaboração de desenhos e projetos, erros nos cálculos, na escolha dos materiais e colocação de materiais em lugares indevidos no desenho e projeto. O gerente, Manoel de Oliveira, não corrige os erros encontrados nos projetos, para não atrasar a produção, acarretando problemas para o Departamento de Custos e par o Departamento de Produção, que corre risco de produzir equipamentos com defeitos, caso nenhum especialista localize