Palácio Rio Negro
O presente estudo propõe uma análise histórica através do uso de uma fotografia. A fotografia escolhida foi tirada no Palácio Rio Negro, um ponto turístico e cartão postal, localizado no centro Histórico da cidade de Petrópolis. O Palácio que é patrimônio histórico e cultural foi construído na época da monarquia porém veio a se tornar um museu dedicado à história da república pois tornou-se a residência oficial de verão dos presidentes durante longo período.
O período retratado na fotografia e discutido nesta produção textual refere-se à Era Vargas, mais especificamente o ano de 1934, momento conturbado, pós revolução de 1932 e ano da eleição indireta de Vargas e da implementação de uma nova constituição.
Pretende-se desta forma discutir a memória e a história, a partir da história local, contribuindo para o conhecimento do cenário nacional à época.
2 DESENVOLVIMENTO
O Palácio Rio Negro é hoje um museu dedicado à memória da República. Ainda que não goze mais do esplendor e importância de outrora, o palácio, que é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade e um de seus mais conhecidos cartões postais, ainda é foco de atenção o investimentos. No mês passado foi anunciado pela Ministra Marta Suplicy um investimento de R$ 5 milhões de reais para restauração e modernização a ser dividido entre o Palácio Rio Negro e o Museu Imperial. O Palácio que mantém a memória da república tem sua história iniciada ainda na monarquia. Tendo sido projetado pelo engenheiro Antonio Jannuzzi a pedido de Manuel Gomes de Carvalho, o Barão do Rio Negro, pouco pode ser utilizado pelo mesmo, pois, como nos diz Ferreira (2013) foi justamente “no ano em que ficou pronto ocorreu a crise monárquica que conduziu ao golpe republicano e o barão se transferiu para Paris já que poucos