Os veroes presidenciais em petrópolis
Petrópolis sempre serviu como atrativo turístico para os verões presidenciais. Vários foram os chefes de Estado que ao longo de toda a sua história aqui se hospedaram no Palácio Rio Negro (conhecido como residência oficial dos presidentes da República) e em outros locais na cidade. Porém, é importante ressaltar que sendo conhecida como Cidade Imperial, no começo da República, os presidentes embora mantivessem a tradição do veraneio oficial, não tiveram o hábito de estar presentes no Paço Municipal, que funciona como Poder Executivo e Legislativo municipais.
O Palácio Rio Negro, foi edificado em dois prazos, localizados na atual Avenida Koeler, adquiridos à viúva do colono Pedro Klippel, por Manuel Gomes de Carvalho, Barão do Rio Negro, em l889. Por pouco tempo residiu o Barão no imponente edifício que, em l896, quando Petrópolis era a capital do Estado, foi adquirido pelo doutor Joaquim Maurício de Abreu, então Presidente do Estado do Rio de Janeiro, por 300 contos de réis. Na oportunidade, segundo nos informa Fróes, " o segundo andar do Palácio transformou-se em moradia do Presidente, enquanto no primeiro andar, foram instalados os serviços administrativos, nas três salas ali existentes.’’ Assim, Petrópolis, que no final do século XIX havia se tornado uma mini corte imperial, onde no Palácio de Verão de Dom Pedro II se decidiam os rumos da história do país, guardadas as devidas proporções, continuou a desempenhar este importante papel na República, tendo como centro o Palácio Rio Negro. Com efeito, no referido Palácio, de l896 a l902, foram tomadas importantes decisões políticas, econômicas e administrativas, pelos dirigentes do Estado do Rio, Joaquim Maurício de Abreu, Alberto Seixas Martins Torres e Quintino Bocaiúva.
Tem então início a tradição de veraneio dos Chefes de Estado brasileiros em Petrópolis, sendo interessante assinalar, que antes de ser adquirido o Palácio, o Marechal Manuel Deodoro da Fonseca