Rio Grande
Morfologia de Crescimento Urbano:
1º Estágio: A cidade se desenvolve apenas na mancha vermelha. Lá concentram-se os principais prédios: a Prefeitura Municipal, a Catedral de São Pedro, a Bibliotheca Pública, o Quartel General (atualmente Secretaria Municipal de Coordenação e Planejamento), o Mercado Municipal e o Prédio da Alfândega; todos em volta da então principal praça da cidade, a Xavier Ferreira.
Na lista de construções também consta o Forte Jesus, Maria, José, porém este ficava à margem da Barra e não há fontes bibliográficas ou fragmentos da edificação.
2º Estágio: Surgem três fábricas para o desenvolvimento econômico: a Fábrica Nacional de Tecidos e Panos de Rheingantz e Vater, a Fábrica de biscoitos e conservas Leal Santos e a Pescal Indústria de pescados, porém, sempre ressaltando a principal indústria da época sendo a de Rheingantz.
No ano de 1873, Comendador Carlos Guilherme Rheingantz se instala no município e juntamente com um sócio alemão cria a União Fabril (ou Fábrica Rheingantz), assim como os utopistas descritos por Benévolo, abre em conjunto a Fábrica: uma escola, creche, vila operária e o Cassino dos Mestres, este situado na esquina, entre Avenida Rheingantz e Rua 2 de novembro, conforme figura.
Hoje, a Fábrica Rheingantz está em processo de restauração para tornar-se um complexo daqui aproximadamente, 5 anos. Contará com lojas e residências. A creche do Comendador era há pouco tempo um restaurante, o Cassino dos Mestres está em ruínas, e a Vila Operária ainda é habitada - em sua maioria - por descendentes dos moradores originais.
3º Estágio: Em 1937, sob comando de João Francisco Tellechea e Eustáquio Ormazabal, A Refinaria de Petróleo Ipiranga entra em operação no dia 7 de setembro, na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul. O terreno deveria preencher uma série de requisitos: ter uma área entre 10 e 12 hectares, fácil ligação com o porto da cidade, com a linha de viação férrea, com a rede de água potável,