Rio Grande do Sul
Ocupação e Colonização
A história da ocupação no Rio Grande do Sul começou muito antes da chegada dos portugueses àquele território. A região era vista como “terra de ninguém” e era povoado por índios. Apenas algumas pessoas em busca de escravos se arriscavam a entrar naquele território de difícil acesso. No início, havia o grupo jê, ramo dos tapuias, que se localizava no norte e nordeste. Desse grupo se derivavam os guaianás, subdivididos em ibiraiara, caaguá, arachã, carijó, tape e, mais adiante, os caiguangues. Outro grupo de indígenas encontrado no Rio Grande do Sul foi o dos maias, que se subdividia em seis nações: Charrua, Minuano, Guenoa, Yaro, Mboane e Chaná, instalados mais ao sul e sudeste. Em 1626, depois de atacados pelos paulistas em suas reduções no Paraguai, os jesuítas instalaram-se no território que, atualmente, compreende o Rio grande do Sul e fundaram a Redução de San Nicolas na chamada Zona do Tape, reunindo diversas tribos guaranis.
Em 1641 , depois de combatidos e expulsos, os jesuítas levaram consigo a maioria dos índios catequizados, deixando parte do gado que criavam. A presença do gado foi o principal motivo para a ocupação e fixação de portugueses em solo gaúcho.
Atualmente
O Rio Grande do Sul é o Estado mais meridional do país e faz fronteira com o Uruguai e com a Argentina. Sua capital é Porto Alegre. A população chega a 11 milhões de pessoas, que representam 6% dos habitantes do país, o Estado possui 496 municípios que se encontram em zona urbana e rural. O Estado obtém o terceiro maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, o que significa melhores condições de vida na região. O clima é subtropical e a economia do Estado é baseada na agricultura, na pecuária e na indústria. Uruguai, Taquari, Ijuí, Jacuí, Ibicuí, Pelotas e Camaquã são os rios principais. O Estado possui um grande papel na história do Brasil, devido a Guerra dos Farrapos (ou Revolução Farroupilha, a mais longa guerra civil do país).