Riscos da gamagrafia
1.INTRODUÇÃO 2
1.1 Radiações Ionizantes – Aspectos de Periculosidade e Insalubridade 5
2. RISCOS AO TRABALHADOR 7
2.1 Histórico 7
2.2 Riscos Resultantes da Exposição à Radiação 9
4. RECOMENDAÇÕES FINAIS 12
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12
6. ANEXO 12
1. INTRODUÇÃO
A radiografia industrial é uma técnica de inspeção de ensaio não destrutivo (END) largamente utilizada no controle de qualidade de peças e equipamentos, pelas indústrias naval, siderúrgica e nuclear, onde são exigidos altos padrões de segurança. A radiografia industrial teve seu início com o emprego dos aparelhos geradores de raios-X e, mais tarde, na década de 50, sua aplicação foi ampliada com a utilização dos radioisótopos emissores de radiação-y. No Brasil, existiam em 1992, 127 instalações de radiografia industrial, oficialmente cadastradas na Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, operando com 248 geradores de raios-X, 4 aceleradores e 293 irradiadores empregados na gamagrafia, sendo 93,9% com fonte de Ir (192) e 6,1 % com fonte de Co(60).
Todas as atividades operacionais da radiografia industrial no Brasil são licenciadas e regulamentadas pela CNEN. As normas pertinentes, do ponto de vista da radioproteção, estão fundamentadas no sistema de limitação de doses da CNEN, o qual está baseado nos princípios do sistema de limitação de doses recomendado pela Comissão Internacional de Proteção Radiológica-CIPR-26. A otimização da radioproteção é um requisito básico do sistema de limitação de doses, aplicado a todas as situações onde a exposição às radiações possa ser controlada pelas medidas de proteção.
A utilização dos radioisótopos nos ensaios não-destrutivos é conhecida como gamagrafia, que utiliza o alto poder de penetração da radiação na matéria para examinar o interior dos materiais. Dentre os radioisótopos empregados na gamagrafia, destacam-se: Ir (192) e Co (60).
A técnica radiográfica utilizada na detecção de defeitos em equipamentos e/ou peças