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“Trabalhar? Para Quê? ¨: Percepções Sobre Trabalho Entre Jovens de Diferentes Estratos Sociais
DISCIPLINA: RECURSOS HUMANOS 2
DOCENTE: TEREZA RAQUEL
NOME : JANDSON ALBINO COSTA
O presente artigo cujo título é “Trabalhar? Para quê? Percepções Sobre Trabalho Entre Jovens de Diferentes Estratos Sociais” são de autoria de Karen Spencer Mota e Maria José Tonelli e se mostra como resultado de um estudo aprofundado que visa entender as configurações do sistema que rege o modo de trabalho atual na visão dos jovens de diferentes estratos sociais.
A partir de estudos de vários autores conceituados e de uma pesquisa qualitativa, semiestruturada e da realização de desenhos que representassem o que era trabalho com 92 jovens, sendo eles 72 de um grande grupo empresarial e 20 catadores de lixo de São Paulo cujas idades são entre 18 e 30 anos, as autores buscaram, antes de tudo nos levar a uma reflexão crítica a cerca do tema ‘trabalho’ e todas as suas implicações, através de uma breve passagem antropológica por Karl Marx até autores mais atuais como Groppo e Souza.
Vê-se, de um modo geral, que o trabalho é central na vida dos indivíduos, tanto como forma de realização como de desenvolvimento e retorno material, porém mesmo sendo este uma condição fundamental na existência de todos os indivíduos, o que se têm percebido é que há várias lacunas na contemplação de toda a diversidade da população jovem brasileira.
“O trabalho é, em primeiro lugar, um processo de que participam igualmente o homem e a natureza, e no qual o homem espontaneamente inicia, regula e controla as relações materiais entre ele próprio e a natureza. E: e não apenas efetua uma mudança de forma no material com que trabalha, mas também concretiza uma finalidade dele próprio que fixa a lei de seu modus operandi,e a qual tem de subordinar sua própria vontade (Marx,1971, p.198).”
Marx defendia que o trabalho era ‘a força criadora da espécie humana e detentor da capacidade de transformar a natureza a fim de atender