Rh no passado
APOSTILA 1 – 1º. bimestre
A temática do Gestão de Pessoas é da maior importância porque as empresas podem ser tudo, mas nada serão se não houver pessoas a definir-lhes a visão e o propósito, a escolher estruturas e estratégias, a realizar esforços de marketing, a administrar recursos financeiros, a estabelecer metas de produção, a definir preços e tantas outras decisões e ações. Dito de outra maneira, empresas são construções sociais. Se é assim, aqui, analisaremos como habilidades e competências podem ser desenvolvidas e geridas, de modo que a empresa possa, no ambiente de negócios, atingir os resultados esperados. Pessoas não são recursos – como os materiais, financeiros, informacionais, tecnológicos e outros. Pessoas, com suas habilidades e competências, são geradoras de recursos. Por isso, aqui, não há referências a elas como recursos humanos – expressão comum nas empresas.
UNIDADE 1 - RH NO PASSADO
As práticas de Recursos Humanos – RH – eram, no passado, muito diferentes das adotadas nos dias de hoje. As áreas fundamentais da empresa focalizavam, há alguns anos, finanças e produção. Nesse sentido, quem produzisse e estivesse com as contas em dia ganharia dinheiro. Portanto, as pessoas da organização não eram concebidas como vantagem competitiva. Ter vantagem competitiva era ter estoques ou produtos. 1.1 INCIDÊNCIA SOBRE PREÇO Na época em que a vantagem competitiva equivalia a ter estoques ou produtos, a limitada concorrência permitia uma margem de lucro grande. Essa margem era grande o suficiente para que as empresas não se preocupassem com a eficiência ou com o baixo custo de operação do negócio. Tudo era repassado para o preço: ineficiência; custos inadequados; inflação. Qualquer um ganhava dinheiro; e quem era competente, no sentido de gestão efetiva, ganhava mais. 1.2 EQUAÇÃO PARA COMPETITIVIDADE Antigamente, a equação para a competitividade poderia ser representada da seguinte maneira: C (custo) + L (lucro) = P (preço) Dessa forma, quem definia