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A contabilidade passou a evoluir de acordo com o próprio desenvolvimento social, cultural e econômico. No período do Renascimento Cultural, momento em que a Europa borbulhava cultural e cientificamente, surge a figura do Frei Luca Bartolomeo de Pacioli, um dos mais brilhantes estudiosos da época e que, apesar de não ter se tornado tão popular quanto seu contemporâneo Leonardo da Vinci, consagrou-se como uma das maiores mentes de seu tempo e tornou-se conhecido como “pai da contabilidade”.
A obra de Luca Pacioli marcou o primeiro passo da contabilidade rumo à produção científica. No entanto, somente no século XIX é que a contabilidade se consolidou de fato como ciência, conquista esta que podemos agradecer a nomes como Francisco Villa, da Escola Lombarda, Guisepe Cerboni, da Escola Toscana, e Fábio Besta, da Escola Veneziana. Por não ser este o objetivo, este trabalho não irá se aprofundar em suas obras e nem julgar os méritos de cada uma das escolas, destaca-se, no entanto, que este período foi de fundamental importância para o desenvolvimento das teorias contábeis.
A partir de 1500 e do descobrimento do Brasil, o então novíssimo país começaria também a escrever uma parte da história da contabilidade. Entretanto, é somente muitos anos depois, a partir de 1770 que surge a primeira regulamentação da profissão contábil em terras brasileiras, quando Dom José, também Rei de Portugal, expede a Carta de Lei a todos os domínios lusitanos. Neste documento, dentre outras regulamentações, fica estabelecida a obrigatoriedade de registro da matrícula de todos os guarda-livros na Junta Comercial. Em 1870 acontece a primeira regulamentação da profissão contábil no Brasil, Em 1915 é fundado o Instituto Brasileiro de Contadores Fiscais. No ano seguinte surgem a Associação dos Contadores de São Paulo e Instituto Brasileiro de Contabilidade, no Rio de Janeiro.
Existe ainda certa divergência nos relatos históricos da chegada dos profissionais