Biopirataria
As zonas intertropicais do planeta abrigam grande parte da biodiversidade existente no globo e é justamente nessas áreas que se encontram os países subdesenvolvidos que geralemnte não possuem uma fiscalização que garante a proteção de seus recursos naturais.
Segundo estimativas, esse tipo de prática gera uma receita de algo em torno de 10 bilhões de dólares anual, o Brasil é responsável por 10% desse comércio.
Há no Brasil diversos animais que são explorados, como é o caso da serpente jararaca que produz substâncias em seu veneno e que, a partir delas, são produzidos medicamentos destinados ao combate à hipertensão. Nos últimos anos um laboratório dos Estados Unidos retirou substâncias de um sapo nativo do Equador que gerou um anestésico capaz de superar a morfina, nesse caso a empresa de medicamentos gerou milhões em lucro enquanto que o país de origem do animal não obteve nem um tipo de receita.
Na conferência Eco-92 aconteceu a Convenção da Biodiversidade que gerou o documento Estratégica Global para a Biodiversidade no qual ficaram definidas mais de 80 ações ligadas a medidas de preservação da diversidade biológica. Entre muitas dessas ações existe uma ligada à biopirataria que prevê pagamento por parte do explorador interessado ao país do qual está sendo retirado tal recurso biológico.
Os países que praticam esse tipo de expedição foram contrários à medida, alegando que nem sempre os estudos geram rendimentos financeiros. Então, essa prática tem sido continuamente executada pelas grandes economias mundiais que deixam de ressarcir os donos dos