Revolução Verde

A Revolução verde
A Revolução Verde demonstrava ser um programa que visava através de novos experimentos no campo da genética, o melhoramento e multiplicação de sementes, para que elas pudessem ser plantadas em diversas condições de clima e solos e consequentemente aumentasse consideravelmente a produção agrícola, já que seus grãos eram preparados para serem também bastante resistentes às doenças e pragas. Mas além dessa proposta humanista de melhoramento, o que realmente impulsionou tal revolução, foram as questões econômicas e políticas que estavam camufladas neste projeto, estes ligados à expansão e fortalecimento de corporações que almejavam a transnacionalização. Foi por volta de 1943 que o programa foi patrocinado pelo grupo americano Rockfeller; o desenvolvimento do programa deu-se em duas partes: a fase pioneira e a fase de grande expansão.
A primeira fase prevaleceu de 1943 a 1965: os Rockfeller patrocinaram projetos-piloto em países criteriosamente selecionados, para que fossem aí feitas as principais pesquisas, estes países eram os Estados Unidos, o México, as Filipinas e até o Brasil.
A infraestrutura, as sementes, os adubos e os equipamentos foram todos controlados pela Rockfeller, além do controle dos produtores, através de assistência técnica e orientação do crédito rural.
A introdução de novas técnicas de produção e melhoramento agrícola havia sido pensada desde 1935, com a percepção de que todo o mundo provavelmente se envolveria em uma guerra que acabaria desarticulando a produção alimentícia mundial. Pensava-se também em levar a agricultura moderna à América Latina, África e Ásia.
Com o fim da segunda guerra, abriu-se um leque de oportunidades de expansão do capital, era possível investir agora em países centrais e subdesenvolvidos. Via-se uma grande oportunidade de expansão dos negócios das grandes corporações, inclusive no fornecimento de máquinas e insumos modernos. Além disso, essas iniciativas se refletiriam positivamente no comércio