Indústria Nacional de Defesa
1. INTRODUÇÃO
O trabalho que se segue discorre sobre o problema, o objetivo principal, objetivos intermediários e as hipóteses levantadas para o problema. Serão apresentados quais fatores foram significativos à escolha da linha de pesquisa e conseguintemente do tema.
A palavra Defesa, segundo o dicionário Michaelis da Língua Portuguesa possui a seguinte definição: “1. Ação de defender ou defender-se. 2. Tudo o que serve para defender.
3. Resistência a um ataque. 4. Sustentação do que é impugnado ou contestado. 5. Contestação ou impugnação do que é acusado”. Ressaltando que os itens 4 e 5 não estão inseridos no contexto do presente trabalho.
A Indústria de Defesa é responsável pela produção de equipamentos, sistemas, serviços e diversos suprimentos que atendam às necessidades das Forças Armadas, incluindo os segmentos terrestre, naval, aeroespacial, nuclear e cibernético, a fim de garantir a proteção do território e soberania nacional. (Política Nacional da Indústria de Defesa – PNID, 2005).
Além disso, é alta fornecedora de tecnologias para utilização dual, ou seja, com finalidades civis e militares, isto por tratar-se de uma indústria com poder de produção de tecnologia sensível (COMDEFESA, 2011).
A Indústria Nacional de Defesa, a partir de agora denominada IND no presente trabalho, é considerada como um setor estratégico para o desenvolvimento da Nação, por ser responsável pelo progresso da ciência, tecnologia e inovação, bem como os efeitos duais no progresso industrial (CEPEN, 2010).
A partir da década de 1940, a necessidade de uma indústria bélica fortemente equipada
– em decorrência da Segunda Guerra Mundial – viabiliza mundialmente pesquisas que contribuam para o desenvolvimento de tecnologias militares, e a necessidade de auto manterse no abastecimento bélico são fatores importantes para o início do fomento da indústria e as pesquisas e desenvolvimento (P&D).
No mesmo período, também foram realizados
investimentos para a