analise sobre obra de Gruzinski

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O autor traz inicialmente em seu texto a contextualização dos objetos que dá título a sua obra, o macaco Ozomatli e a centaura Ocyrhoe e a flor que parece ser de poyomatli, e baseado nas características desses seres mitológicos que ele desenvolvera sua visão quanto à construção da história cultural da América, são dois serem de culturas diferentes com uma mesma característica a de anunciar o futuro, e a flor que possivelmente seria um alucinógeno utilizado pelo povo ameríndio, nos permitindo interpretar que seria o compartilhamento de culturas diferentes mergulhados numa essência característica comum, ou seja, espanhóis e mexicanos dividindo a mesma cultura com objetos culturais diferentes num momento ritualístico.
Sua primeira critica é quanto ao preconceito que se tem aos historiadores que estudam a historia da América, principalmente na Europa onde são rotulados devido a esse objeto de estudo. Para os historiadores europeus a historia dos povos americanos não é de interesse de estudo, pois sua visão de mundo não se sobrepunha a visão do europeu, com isso a própria historia da América seguiu com o vicio trazido da Europa com a delimitação de uma análise apenas comparativa e relacionada à Europa, renegando assim outras possíveis análises de um ponto de vista americano. O historiador deve realizar sua análise histórica não somente baseado na comparação entre culturas, pois a cultura é um traço marcante de um povo e algo que remete a vivência, costumes, credos, dos antepassados, dessa forma a critica construída em cima desse tipo de analise é o isolamento, quando digo isolamento é que a obra não alcança abrangência suficiente, restringindo-as apenas ao continente de origem e às vezes ate mesmo ao país, devido a um não reconhecimento dentre essa cultura. O historiador deve tem que realizar sua analise não comparando as culturas e sim as interligando a pontos de obter uma “historia cultural” com múltiplos objetos de analises, tornando-a mais abrangente e

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