Laboratóriio de américa espanhola

2065 palavras 9 páginas
Laboratório América

2º Laboratório – Natalino, Eduardo. Fontes históricas nativas da Mesoamérica e Andes

Em geral, o primeiro texto discorre sobre a tipologia de fontes e problemas de análise das fontes que ele mostra. Ele separa as fontes da Mesoamerica e as Andina, mostra quais são e as problematiza. Em geral, para o autor há um conjunto de problemas que o estudioso enfrenta que se relacionada com as outras disciplinas acadêmicas, poderá vir a ser resolvida e só assim os estudos dessa matéria poderá ser avançada.
“Pretendemos apenas identificar fontes históricas nativas em potencial, para colocá-las em relação com outros grupos de registros e refletir acerca dos principais problemas de entendimento e de uso conjunto desses diversos tipos de registros” Citação do texto
No caso das fontes de leitura ampla ou figurativas se esbarra no problema de interpretação, pois não se consegue chegar no contexto que aquela obra foi feita e nem no seu uso na época, e quando se tem alguma informação sobre um tipo de representação ou significado, tende se a generalizar e estender essas informações a outras fontes do mesmo tipo. no caso das escritas coloniais (alfabéticos ou pictoglifos) o autor explica as preocupações em se analisar tais fontes, pois quando estão escritas em escrita alfabética (tradução dos pictoglifos), foram produzidas diretamente ou com auxilio de europeus, é uma interpretação europeia dos escritos nativos. No caso das fontes andinas, deve se levar em consideração os conflitos políticos e tensões que essa região passou durante a conquista castelhana, para que não se caia na armadilha de se ater a apenas um contexto e uso da obra e dele deduzir todo um amplo recorte temporal.
E para solucionar os problemas, o autor sugere que o historiador trabalhe em conjunto com outras disciplinas, como a arqueologia, para que se alcance o melhor entendimento sobre a época estudada.

Coelho, Pablo. Os Mexicas: a construção de uma cosmologia guerreira.

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